terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De Bagé, uma homenagem a São Paulo



Por ocasião do aniversário da cidade de São Paulo no dia 25 de janeiro, a homenagem vem de Bagé, Rio Grande do Sul. Parte de pessoas que, apesar da distância - cerca de mil e quinhentos quilômetros - têm Sampa em seus corações.
A cantora Lorena Vieira, gaúcha de nascimento, passou 30 anos de sua vida na zona leste da Capital paulista. Retornou à terra natal onde estabeleceu uma sólida carreira como intérprete de MPB.
Ivonléo Monteiro, tecladista, já rodou a América do Sul e tocou com músicos como Carlos Santana e Hermeto Pascoal. Também gaúcho, já esteve diversas vezes em Sampa, principalmente a trabalho, deixando um pouco de sua arte nos palcos paulistanos.
Para não fugir à regra, Lorena e Ivonléo relembram "Sampa", de Caetano Veloso. A homenagem é deles. Mas é minha também, atrás da filmadora e à frente da edição de video, curtindo as férias quase na fronteira com o Uruguai. Por que estou aqui, a quilômetros de casa, numa estiagem das brabas, com 40° à sombra?
Ora, porque alguma coisa também aconteceu em meu coração quando estive pela primeira vez nos pampas, há 24 anos, tchê.
Parabéns, São Paulo. E a todos os que a têm no coração.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Brizola vive





Fonte: Terra Brasilis

Leonel Brizola completaria hoje 89 anos. Se estivesse vivo, provavelmente estaria prestando apoio ao governo de Dilma Roussef, companheira de partido nos anos 80. Mas, com certeza, preencheria o seu tempo livre dando bordoadas na Rede Globo, como fez desde que retornou do exílio, no Uruguai.
Como a Globo continua com a sua cruzada contra governos populares, e são cada vez mais raros os políticos que ousam enfrentá-la, podemos dizer que o Velho Briza ainda vive, graças à sua resistência histórica ao poder da imprensa golpista.
Não só por isso, é claro. Ainda vive porque foi o único político a governar dois estados no Brasil - Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Ainda vive porque em ambos os estados deu ênfase à educação, com a abertura de várias escolas gaúchas e dos famosos CIEPs cariocas, precursores dos CEUs instalados por Marta Suplicy em São Paulo. 
Homem de personalidade forte, discurso eloquente e ações que causaram polêmica, ele ainda vive porque jamais será confundido com os picolés de chuchu e pudins de ricota que infestam a política brasileira. Parabéns, Brizola.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Caraguatatuba, 1967: tragédia e reconstrução.



Em 1967, o município de Caraguatatuba, situado no litoral norte paulista, passou por uma catástrofe semelhante à da região serrana do Rio de Janeiro. Durante uma tempestade, a serra veio abaixo. A cidade ficou isolada. Os bairros próximos à encosta foram arrasados pelo rio de lama. Morreram cerca de 400 pessoas.
O video da TV Vanguarda (Rede Globo local) mostra depoimentos de moradores da época, imagens de arquivo e como Caraguatatuba se reergueu, sendo hoje o município que mais cresce na região.
Porém, a reportagem segue o padrão jornalístico da TV Globo: carência de informação. Faltou dizer que o município recebeu, há alguns anos, uma polpuda indenização pela catástrofe, paga pelo poder público. Boa parte do dinheiro foi aplicada no embelezamento da região central. Os herdeiros das vítimas também foram indenizados, cerca de 40 anos depois. E a cidade hoje está na rota do gás extraído do fundo do mar pela Petrobras, que está proporcionando um crescimento nunca visto por aquelas bandas.
Outros dados omitidos: até hoje não se sabe ao certo o que foi feito nas décadas seguintes para evitar tragédias como aquela, de 1967. Se é que houve algum trabalho de prevenção.
Mas vale dizer também que os moradores não esmoreceram. Muitos perderam os entes queridos, os seus bens, mas não perderam a esperança de reconstruir a vida. Jamais deixaram de lutar pelos seus direitos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O preço de não escutar a natureza

Leonardo Boff

O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que distribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.
Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais frequentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.

Publicado em O Arcanjo No Ar - Paróquia de São Miguel Arcanjo em 15 de janeiro de 2011
http://www.oarcanjo.net/

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ano novo, velhos hábitos



Video postado por Lattuf no Youtube


O governador Déjà Vu está de volta para mais quatro anos de mandato. Assumiu há poucos dias, mas passa a impressão de que as cenas acima já foram vistas em anos anteriores. Se não ocorreram com estudantes, aconteceram com professores. Se não professores, trabalhadores da saúde. Mas que a sensação de que já vimos este filme é muito forte, não há como negar.
Aliás, alguém me responda: Alckmin deixou o governo estadual algum dia? Penso que não. E quem governa São Paulo há 16 anos não é propriamente o partido dos tucanos, como dizem por aí. São os "chuchucanos", aqueles que transformaram o estado mais rico da nação em algo insípido, como um famoso picolé. Ou num purê de ricota, bem ao gosto de certos ambientalistas de plantão.
Vamos recordar: ele governou durante seis anos (dois anos após a morte de Covas e mais um mandato inteiro); vai governar mais quatro anos - dez no total - até 2014 (com direito à reeleição, pode subir para 14 anos de mandato!). Em 1994, elegeu-se como vice de Covas e comandou o famigerado PED - Programa Estadual de Desestatização, que privatizou na bacia das almas quase todas as energéticas (sobrou apenas a Cesp - até quando?) e outras estatais.
No governo Serra, virou secretário de alguma coisa. Só ficou longe do poder paulista de 2006 a 2008, quando disputou a Prefeitura e perdeu. Saiu para comprar um picolé, quase ninguém percebeu a sua ausência.
Não é, portanto, uma volta que preze pela novidade, pela autocrítica. É uma simples continuação, com um breve interregno. Alckmin reaparece com os mesmo hábitos, como vemos no video. O mesmo viés neoliberal, ao reduzir o orçamento para 2011. O mesmíssimo ranço por tudo o que soa popular, progressista, de esquerda.
É claro, não chegou lá por sorteio ou por escolha divina. Ainda. Elegeu-se no 1º turno. Teve o aval da maioria absoluta da população, que adora seu estilo de governar. Porque, em São Paulo, há eleitores que nasceram com uma estranha vocação para súditos, sempre à procura de um novo imperador, sem se importar com a precarização da educação, da saúde, dos transportes. Serviço bom é aquele que eles podem pagar. Esse é o lema de muitos pauli$tas.
Geraldo I, o Imperador Déjà Vu (parece programação da TV a cabo: repete o mesmo filme indefinidamente). Mas não será o último. Ai de mim.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Carta aberta à Imprensa

Prezado PIG: não tenho mensagem nenhuma. Pelo menos por hora. Só envio o envelope para que vocês curtam o selo. Demais, né? Está à venda nas boas casas do ramo (agências do Correio). Corra, antes que acabe.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Desparabéns", São Paulo

Foto: alternativapost
Cine Belas Artes nos anos 80. Ops, será que aquele sob a marquise não sou eu?
No mês em que comemora o seu 457° aniversário, a cidade de São Paulo ganha um "despresente", desembrulhado pela imprensa paulistana nos últimos dias: o anúncio do fim do cine Belas Artes. Um verdadeiro presente ao contrário a poucos dias da festa. O remetente? Que tal a Rainha de Copas, numa crise de ciúme do Chapeleiro Maluco, que universalizou o desaniversário (comemoração de todos os dias do ano, exceto o dia de aniversário)?
Talvez a megera tenha saído da tela de cinema - a la Woody Allen - durante a recente exibição de Alice no País das Maravilhas na versão de Tim Burton. 
E foi dar num desses shoppings, que instalam vinte salas de cinema onde antes caberiam apenas um Majestic.
Ela pensou em gritar "cortem-lhe as cabeças" ao observar os espectadores, mas ficou enfeitiçada quando se deparou com tantas lojas e suas vitrines multicoloridas; chocou-se com os preços vigentes no natal e decidiu evitar cenas de violência - iria apenas “despresentear” os paulistanos.
Pura represália. Afinal, o Belas Artes, ao que consta, jamais exibiu a versão em desenho animado de Alice, apesar de estar situado nas proximidades da passagem subterrânea sob a Rua da Consolação, que lembra vagamente o buraco por onde entrou a personagem de Lewis Carroll.
E mais: alguns transeuntes do estreito túnel, em certas horas de algumas noites lá pelos idos dos anos 80, eram bem parecidos com o Chapeleiro Maluco, Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, ou Absolem, a Lagarta, e o Coelho Branco.
Pois bem. Antes que me cortem definitivamente a cabeça e confisquem os 51 terabytes de memória que estão acoplados ao crânio, devo lembrá-lo, leitor, que frequentei muito o cine Belas Artes e o seu entorno. Mas, tranquilize-se: eu não estava entre os amigos da Alice citados no parágrafo anterior, assim como o Brasil da época não era propriamente o País das Maravilhas.
Se fosse para me travestir em algum personagem que tenha desfilado na telona do cinema, escolheria Bernard (Gérard Depardieu) em "A mulher do Lado", o último grande filme de François Truffaut. Por quê? Ora, a atriz principal era Fanny Ardent, esposa do diretor.  E o enredo falava de dois amantes que se reencontram etc. Faria de tudo para deixar Truffaut com ciúme, já que o meu talento para dirigir filmes é quase nulo.
Ou então, eu seria Charles Serking, interpretado por Ben Gazzara em "A Crônica do Amor Louco", obra-prima do diretor Marco Ferreri, baseado em livro de Charles Bukowski. Imagine a cena: contracenar com Ornella Muti (Cass) no auge da beleza. No papel de uma prostituta autodestrutiva. No ambiente lascivo dos anos 60. Hum...
Lá pelas tantas, iria levá-la ao Bar Riviera, do outro lado da rua, na esquina. Tomar todas, discutir a relação, falar de política e todo aquele papo-cabeça que na época funcionava como preâmbulo para uma longa noite de amor em algum hotelzinho da região. Só não deixaria Cass chegar muito perto da janela.
E quem mais eu seria entre os personagens dos tantos filmes que assisti ali? Dos filmes proibidos durantes anos pela ditadura militar, quase ninguém. "Z" é uma matança sem fim. A história de "Johnny Vai à Guerra" comove, não vale à pena brincar com coisa tão séria.  Do "Quinteto Irreverente"? Seria quase todos, menos o agiota.
Talvez encarnasse Sam Lowry (Jonathan Price), em "Brazil, o Filme", de Terry Gilliam. Isso mesmo, o personagem que sonha com uma linda mulher em meio à opressão num país imaginário comandado por incompetentes burocratas, numa versão moderna de Admirável Mundo Novo.
Nesse hipotético lugar, cinemas de rua dariam lugar a lojas de departamento e a templos evangélicos num piscar de olhos, sem ressentimentos. Nessa localidade, as Rainhas de Copas de plantão cortariam as cabeças pensantes, sem a menor cerimônia. Nessa região, seria proibido desfilar pelas ruas como Alice, Chapeleiro Maluco, Tweedle-Dee, Tweedle-Dum, Absolem, a Lagarta, e Coelho Branco.
Mas eu acho que não existe esse lugar. É pura ficção, como tudo o que assisti num certo imóvel da Rua da Consolação.
Pensando bem, acho até que jamais existiu cinema em alguma rua de São Paulo. Muito menos Belas Artes, Bijou, Majestic, Brigadeiro, Bruni Brás, Universo, Comodoro e tantos outros. Não passam de lendas urbanas, assim como todas as histórias que os envolvem. E, por ocasião do aniversário de São Paulo, deixo registrados os meus "desparabéns". Aqui jorra cada vez mais "desprogresso", a olhos vistos.

sábado, 1 de janeiro de 2011

CONTAGEM REGRESSIVA: ZERO...



Ao entregar a faixa presidencial a Dilma Roussef, completa-se o ciclo político de Lula, iniciado nas greves do ABC. Deixa a Presidência com aprovação recorde. Nos braços do povo. Com lágrimas nos olhos. E sai vitorioso, por ajudar a eleger a sua sucessora e a manter o Partido dos Trabalhadores por mais quatro anos no poder. Valeu Lula, Boa sorte Dilma. Governe sempre com o povo, para o povo. Escreva mais uma página da história do Brasil com as mãos dos seus eleitores e apoiadores.

CONTAGEM REGRESSIVA: UM...

Valeu, companheiro

Pasme, leitor, meu primeiro voto foi para Fernando Henrique Cardoso, para senador. Bem lá atrás, em 1978. Sim, ele era o novo na época. Não se elegeu. Nas eleições seguintes, de 1982 em diante, passei a cravar PT. Até porque o PT nasceu em 1980. E passei a cravar "Lula", de alguma forma: ou como candidato a governador, ou a presidente. Só não votei nele para deputado, pois sua eleição era barbada. Faço as contas e lá se vão 29 anos! Faço outras contas e concluo que Lula esteve presente em minha vida política em quase 60% do tempo.
Não só da minha, é claro. São 60% do tempo de toda a minha geração, goste-se dele ou não. Apoiando-lhe ou combatendo-o. Sem dúvida, Lula é o político do meu tempo. É o grande nome, para ser amado (bem amado, se considerarmos as mais recentes pesquisas de aprovação ao seu governo) ou odiado.
Nessas horas, lembro que meus pais também tiveram a vida política marcada por nomes como Getúlio Vargas, Ademar de Barros, Jânio Quadros. Para o bem ou para o mal, fizeram época. Entraram para a história. Estão nos livros didáticos do 2º grau. E se meus pais estivessem vivos, certamente se recordariam de eleições passadas, dos seus ídolos.
O que eu quero dizer é que sou do tempo do Lula. Ele carimbou a minha vida política. Levei o seu nome a lugares que eu nunca imaginei que iria visitar um dia. Arranjei amizades por causa dele. Arrumei inimizades também, por defendê-lo. Antes de se eleger presidente, ele entrou em minha casa com uma facilidade tremenda, por meio de cartazes, discursos impressos, banners e outros materiais de campanha. Chegamos a tomar alguns guaranás juntos no auge da minha militância, em algum boteco próximo à antiga Eletropaulo, onde ele fez palestra, a convite do núcleo do PT, lá pelos idos de 1986.
Por tudo isso, saúdo o seu mandato. Saúdo o seu desempenho. Se a trajetória dos ídolos políticos dos meus pais não foi das melhores, de Lula só tenho do que me orgulhar. Afinal, ele se fez por um partido que ajudei a construir. Graças a ele e a sua equipe de governo, demos um grande salto em busca de uma sociedade melhor, igualitária.
Lá na frente, bem à frente, Lula será lembrado. E que seu nome fique de boca em boca, por várias gerações. O primeiro operário a governar o Brasil. O primeiro operário a passar a faixa presidencial a uma mulher. E o primeiro episódio da nossa história contado totalmente por nós, pelo povo brasileiro. Valeu mesmo, Lula!

CONTAGEM REGRESSIVA: DOIS...












Som na caixa, DJ

Sai do chão, sai do chão. Relembre jingles das campanhas de Lula à Presidência. Lulalá está presente, lógico. E conheça algumas canções que falaram do ex-metalúrgico em diferentes períodos da história, com Lìngua de Trapo e Paralamas. E, para encerrar, Vida de Viajante, com Zezé de Camargo e Luciano.