quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Prá não dizer que não sambei com as flores

A crônica da derrota anunciada. Alguém achou que uma das maiores torcidas do País (e uma das mais odiadas) levaria a taça exaltando Lula, "persona non grata" entre a classe média paulistana? Nem que a vaca tussa. Há indícios de que a Gaviões foi claramente garfada, para não levantar a bola do nosso ex-presidente.
A enquete da rede Globo, no sábado, a colocou em 7º lugar, mesma posição que ela ficou após a apuração; houve uma troca esquisita de jurados; as notas baixas para evolução são injustificáveis (alguém deu 8,9!), uma vez que o tempo não foi ultrapassado e nem houve correria; e o estopim para o tumulto partiu de uma pessoa que tem passagem pela polícia, representando uma escola (Império) que não tinha chance de ganhar, muito menos de cair.
O que o teria motivado a roubar as notas, senão estimular o vandalismo dos inconformados pela derrota? Pois eu acho que a temática da Gaviões tem que mudar, para ter chance de ganhar. Parem de falar do Corinthians, de política e do PT. Falem...das flores, por exemplo. Como um dia fez Geraldo Vandré, num certo festival de música. Ou como sempre fazemos quando a repressão aparece renovada. E no próximo carnaval, nós, indecisos cordões, faremos da flor o seu mais forte refrão. "Vem, vamos embora..."