O telejornal SPTV 1ª Edição, da Rede Globo de São Paulo, apresentado no dia 3 de maio, traz uma reportagem sobre o Metrô da Cidade do México, construído na mesma época do Metrô de São Paulo. Na capital paulista, a rede metroviária tem 70 km, para 3,5 milhões de usuários. Na capital mexicana, o metrô tem 200 km de extensão e atende 5 milhões de pessoas. O preço da passagem, incluída a integração com o ônibus, é o equivalente a R$ 1,00.
Por que tanta diferença entre os metrôs, tanto em extensão quanto em valor da tarifa, considerando que o México não faz parte do BRIC, é um País com muitas dificuldades financeiras e seus governantes não são propriamente socialistas? Ora, porque, apesar dos partidos dominantes na terra de Carlos Santana terem um viés neoliberal, eles estão longe de ser um PSDB da vida, que governa São Paulo há 20 anos e constrói anualmente, em média, apenas 2 km de metrô. É o tipo de expansão que dá para acompanhar a pé. Ou de bicicleta, skate, carrinho de rolimã, pogobol...
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