Até Geraldo
Alckmin já desceu do palanque e foi tratar da vida de governador, que não anda
muito fácil por causa da falta de água. Em entrevista aos jornais paulistas,
ele condenou os pedidos de intervenção militar e defendeu a democracia e a
reforma política. Bem mais humilde que o normal, pediu ajuda ao governo federal
para resolver o problema da seca.
Para ser bem
sincero, esse mimimi pós-eleitoral está me dando uma preguiça danada. A
oposição quer o impeachment da presidenta com base apenas no que a Veja disse
que o MP disse que o doleiro disse, sem apresentar provas concretas. Pede a
recontagem de votos (ops, auditoria...) e apresenta farta documentação: cópias
e cópias dos memes falsos que circulam pelo facebook e whatsapp.
Convenhamos:
ser liderado por Lobão, Bolsonaro e Danilo Gentili não é para qualquer ser
humano, hahaha.
Acho que,
diante do quadro patético, Alckmin sentiu muita vergonha deste novo modo tucano
de agir e desembarcou da pantomima. Ou então, bateu uma preguiça bem semelhante
à que eu sinto no momento.
Portanto,
tucanos do bem, fica a dica para não pagar tanto mico: sigam o mestre de vocês.
Imitem o picolé de chuchu e desçam desse palanque que mais parece circo dos
horrores; armem-se apenas com suas forquilhas e ajudem a procurar água, com a
força da radiestesia.
A luta
continua, é claro. Mais à frente poderemos ter plebiscitos sobre reforma
política e regulamentação da mídia e cada parte levantará suas bandeiras em
defesa desta ou daquela posição. Sim, o doleiro e o ex-diretor de Petrobrás
podem apresentar as provas do envolvimento de fulanos, beltranos, sicranos e
outros "anos". Até tucanos.
Mas acredito
que o momento está mais para enfeitar as respectivas árvores de natal do que
denunciar a infiltração comunista no País por meio daquele agente da KGB que se
veste de vermelho e invade as casas pelas chaminés: Santa Klaus, vulgo Papai
Noel.
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