quarta-feira, 4 de março de 2015

SPTV carrega nas tintas...e se dá mal!



O telejornal SPTV, especialmente a 1ª edição, com César Tralli, perdeu completamente sua função primordial de informar o espectador com a qualidade e o aprofundamento que o bom jornalismo exige.

Hoje se limita a deformar opiniões, com três características principais: má vontade permanente com a prefeitura paulistana, falta de rigor quando os problemas acontecem no âmbito do governo do Estado e uma linguagem populista que transforma o âncora em mais um "paladino da justiça", "defensor dos pobres e oprimidos" e "zelador do dinheiro público" no nível dos datenas e sheerazades da vida televisiva. 

Invariavelmente, o alvo é sempre o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Um exemplo: Diante da falta de pessoal para realizar podas de árvore, Tralli é capaz de dizer coisas como "porque a prefeitura não usa o dinheiro arrecadado pelos radares da cidade para contratar mais funcionários"?

Obviamente, ele não é o único responsável pela parcialidade do telejornal, pois cumpre ordens que vêm de cima. Mas, pelo jeito, profissional aplicado que é, tenta ir além das ordens que recebe, emitindo comentários rasos, típicos de uma cervejada entre amigos mal informados num boteco qualquer. 

E, como todo botequeiro que se preze, tenta grudar no prefeito a fama de "pintor" por abusar das tintas em ciclovias, passagens de pedestre, muros de arrimo dos arcos do Jânio etc. Evidentemente, há uma tentativa de repetir com Haddad o que foi feito com Marta Suplicy em 2004, cujo apelido - Martaxa - a acompanhou até perder a eleição para Kassab.

Tremenda barriga

Pois foi esta fixação em relacionar o prefeito ao uso exagerado de tintas que levou o SPTV do dia 28 de fevereiro - 2ª edição (excepcionalmente apresentado por Tralli) a cometer uma barriga, jargão jornalístico usado para definir notícia falsa ou errada. A matéria, realizada em frente à construção de uma ciclovia no canteiro central da avenida Paulista, foi toda centrada no desperdício de tinta vermelha que escorreu pela calçada após a chuva.


Para o âncora, a situação era “inacreditável”. E encerrou falando sobre o desperdício de tinta.

Porém, de acordo com o site Vá de Bike, não havia tinta no local. A ciclovia está sendo construída com concreto pigmentado na cor vermelha, já utilizado em outras localidades de São Paulo (não, a cor das ciclovias não é homenagem ao PT. Nem propaganda subliminar como alguns "especialistas" chegaram a afirmar. É padrão nacional. Mas, as colunas do Masp...talvez, rsrs). 

Confira o texto completo sobre a reportagem furada do SPTV neste link: "A tinta da ciclovia da Avenida Paulista escorreu para o asfalto?"

Confundir tinta com concreto pigmentado é coisa do PIG. Foto: Vera Penteado Borges


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