Ele meteu o
pé na porta, acabou com a putaria e disse em alto e bom som: aqui não! É nóis!
Como não ficaram médicos na ilha, reinventemos a medicina! Como o embargo
proibiu a chegada de diversos produtos, das peças de automóveis aos princípios
ativos dos remédios, reconstruiremos os nossos veículos e façamos os nossos
medicamentos! E vamos meter bolas entre as pernas dos Embargos Unidos!
Educação para
todos não exige maiores recursos do que a força de vontade para ensinar. Que
todos sejam alfabetizados e alimentados! E dormirão ao relento apenas as
crianças que queiram contar estrelas. Do contrário, todas terão um lar, um
abrigo.
E assim foi
feito ao longo de 57 anos (poxa, a minha idade!). Se fossemos contar cada
detalhe de la revolucion, tim-tim por tim-tim, ficaríamos escrevendo sem parar
por horas, mais ou menos a duração de um discurso do maior líder. Em resumo bem
resumido, foi assim que a ilha saiu do status "colônia estaduninense"
e se firmou como uma pátria de verdade, sem os párias, para todos os
verdadeiros patriotas.
Uma viagem
sem escalas, com turbulência, claro, pois não se faz omelete sem quebrar ovos.
E todos lá tem direito à sua omelete, ao contrário do que afirma a mídia ianque
espalhada pelo mundo.
Sim, eles
saem às ruas de azul e vermelho para defender o que é deles, não o dos outros.
E sairão de novo para homenagear o comandante, com uma lágrima nos olhos e um
leve sorriso nos lábios, de quem sabe que não é o fim,como pressupõem os
reacionários de plantão. É só o começo.
(Fidel deixa
como legado o sonho possível de viver numa nação igualitária, sem os problemas
decorrentes do capitalismo; enquanto isso, o seu maior adversário, a poucas
milhas de Havana, elege Donald Trump como presidente. Quem perdeu mesmo?
Hehehe...)
Hasta la
victoria, siempre, comandante!
É nóis!
Foto: site Vermelho |
Nenhum comentário:
Postar um comentário